“(...)Sei que te fiz uma jura eterna, mas pelo o andar da carruagem, sei que o final da história não será com o que sonhei. Eu juro que tentei, mas nem adianto mais jurar, minhas promessas daqui pra frente não valerão de nada. Prometi não te esquecer, mas não consegui. Não! Eu ainda me lembro do seu sorriso quando eu sorria pra você, me lembro do seu sabor favorito de sorvete e de sua cara quando eu falava algo que você realmente não gostava. Ainda dou risadas quando me lembro de você dançando. Não me esqueci de nada disso. Mas eu juro que eu tentei! Todas as noites antes de dormir era em você que eu pensava, e ouvi mil vezes a música que um dia dizíamos ser nossa. Ainda choro vendo o final de Noah e Allie. Até que certa vez eu adormeci, sem que desse tempo de lembrar de você. Não que você tenha diminuído a importância que foi para mim, mas só que agora ando escutando outras músicas e vendo novos filmes. Não me esqueci de nada que passamos nem do que você é, mas não é mais você que vejo ao fechar os olhos. Não é de você que eu me lembro ao sentir frio. Nem anseio em esperar um telefonema. Estou tão confuso. Tudo que queria neste momento era você aqui perto pra poder me abraçar. Você me deixa seguro e confortável, mas nada mais além disso. É um sentimento tão contraditório. Já se passou tanto tempo e eu pensei que seria mais fácil, mas não foi. E eu que sempre me expressei bem, havia confundido intenso com eterno. Preferi escrever, pois não conseguiria te olhar nos olhos. Porque o que antes era amor, hoje é pena.(...)” (Vinícius D'Ávila)